Zeca do PT: Ser ou não ser senador, eis a questão
Mesmo com a aprovação dos aliados e do PT, sem dinheiro em caixa o governador José Orcírio Miranda dos Santos não vai disputar a vaga ao Senado. "Se fosse hoje, eu não sairia candidato, não tenho dinheiro suficiente para fechar as contas. Seria um ato irresponsável, depois eu ficaria inelegível", afirmou o petista, após a solenidade de implantação do gás natural na Semalo Indústria de Alimentação, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande.
Pelos cálculos do governador José Orcírio, a administração estadual precisaria de em torno de R$ 90 milhões para quitar as dívidas. "Eu espero receber os R$ 60 milhões do Ipemat e faltariam uns R$ 20 ou R$ 30 milhões", contabilizou, explicando que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), se deixar ao seu sucessor contas a pagar, o governante desrespeita a legislação e fica inelegível.
Independentemente da questão financeira e do cumprimento da LRF, o governador também considerou a necessidade de o pré-candidato ao Governo, senador Delcídio do Amaral (PT), ter a vaga para o Senado e a de vice para negociá-las com os partidos aliados (PTB, PDT e PL). "O PT tem que contemplar os aliados. Este risco não se deve cometer, como nas eleições passadas, de ficar com os dois cargos", comentou, lembrando que nas eleições de 2002, foi candidato à reeleição e Delcídio do Amaral, ao Senado. "Me orgulharia muito ser senador e também de concluir o meu mandato", disse o governador.
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