Programa "Fighting Back" em Santa Bárbara, Califórnia
Ela trata do programa "Fighting Back", iniciado em 1990 em algumas cidades americanas.
"Fighting Back", ou "Defenda-se", tem tudo a ver com alguns fatos que acontecem hoje em dia no nosso querido Brasil.
Naquela reunião do "Fighting Back", em 13 de junho de 1994, o "Director of the Office of National Drug Control Policy (or 'Drug Czar') for the Clinton administration"- diretor responsável pela política nacional antidrogas do Governo Clinton -, Lee Brown, conhecido como "O Czar do Combate às Drogas", afirmou que "nenhum país está imune ao problema relacionado com as drogas e o narcotráfico coloca em perigo a segurança nacional."
Veja como várias comunidades decidiram se unir contra as drogas ilícitas.
Sem conhecer o "Fighting Back", iniciei em 10 de abril de 1990 uma campanha parecida, na fronteira do Brasil com a Bolívia. nela, ouvintes do meu programa de rádio denunciavam os locais onde eram vendidas drogas, principalmente a cocaína.
Eu perguntava no ar e o povo respondia com nomes, endereços de "bocas de pó" e outras informações valiosas para o combate ao narcotráfico.
Já afirmava em abril de 1990 e continuo repetindo: As cenas de violência vistas neste ano em São Paulo e Rio de Janeiro têm ligação direta com o tráfico de drogas. Estas, não são plantadas nem refinadas naquelas capitais.
Portanto, o combate tem que ser feito nas nossas fronteiras. É por elas que passam as drogas que se destinam aos grandes centros consumidores e que, também, são consumidas nas pequenas e médias cidades fronteiriças, causando graves problemas à saúde pública.
Onde estão os cães farejadores de drogas, que poderiam ajudar muito no combate ao narcotráfico nas nossas fronteiras? Nas superintendências regionais.
Deveriam estar nas cidades que fazem fronteira com o Paraguai, Bolívia e Colômbia.
No período em que fui vereador [1997 a 2000] em Corumbá, Mato Grosso do Sul, na fronteira com a Bolívia, enviei ofício, aprovado no Plenário da Câmara, à direção da Polícia federal, em Brasília.
Nele, solicitava que cães farejadores de drogas fossem enviados para a delegacia da polícia federal em Corumbá, na Praça da República 51.
Na resposta que recebi de Brasília, fui informado e noticiei no meu programa de rádio, para que a população tomasse conhecimento, de que "por medida de economia, os cães farejadores de drogas ficavam apenas nas superintendências regionais, nas capitais dos estados."
Isso foi no período de 1997 a 2000. Será que hoje a política é a mesma?
E alguns "iluminados da República" - com todo o respeito a todas as autoridades constituídas - ainda pensam em acabar com a violência nas capitais comprando mais veículos e armas para as polícias.
E as nossas fronteiras? E as nossas fronteiras? Até quando permanecerão abertas ao narcotráfico e ao tráfico de armas e munições e com mais furos do que os vistos num queijo suíço?
Acorda, Brasil!
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