Os policiais precisam de cães farejadores
Mas poderiam ser alcançados índices ainda maiores, caso os policiais que trabalham por aqui tivessem cães farejadores incorporados às suas equipes, nas fronteiras com a Bolívia e Paraguai, nas estradas, aeroportos e divisas com São Paulo e Paraná.
Por incrível que pareça - e essas são as coisas do "meu Brasil brasileiro" - a Polícia Federal, por meio da sua direção, em Brasília, D.F., me informou quando estava vereador em Corumbá (1997 a 2000), que os cães não poderiam ser enviados à Cidade Branca, na fronteira com a Bolívia, porque havia uma norma interna determinando que somente nas superintendências estaduais, portanto, nas capitais, estavam previstas as presenças dos cães, devido ao alto custo dos canis.
Seria a hora de perguntar mais uma vez aos governantes que têm as verbas, no poder executivo : e o alto custo causado pelo tráfico na saúde pública em todo o Brasil, com cada vez mais jovens se drogando e lotando hospitais, ambulatórios e centros de recuperação de dependentes químicos ? E os estragos causados nas famílias desses jovens ?
Já fiquei muitas noites e madrugadas, nas nossas estradas, acompanhando ações das nossas polícias contra o narcotráfico. Você, leitor, imagina o que é parar uma carreta, inteiramente carregada, e revistá-la à procura de cocaína ou maconha ?
Com os cães farejadores, essas operações seriam muito mais produtivas.
Bons e dedicados policiais nós temos neste estado.
Que venham, então, os melhores amigos do homem policial, os cães farejadores de drogas.
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