Petrobras diz que Delcídio não causou prejuízo
É o desmentido formal à reportagem publicada na semana passada pelo jornal "O Estado de São Paulo", segundo o qual Delcídio teria causado prejuízo de mais de R$2 bilhões à estatal, quando da realização com empresas americanas ligadas à cosntrução de usinas termelétricas.
Leia abaixo a íntegra na nota divulgada pela PETROBRAS :
"A propósito de matérias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, a Petrobrás esclarece:
Os contratos com as usinas termelétricas tipo Merchant foram aprovados pela diretoria da Companhia em conseqüência do cenário de crise energética, que acabou se materializando sob a forma de racionamento.
Com a mudança drástica do cenário pós-racionamento que afetou todo o setor elétrico – redução da demanda, excesso de oferta, e conseqüente queda dos preços da energia elétrica no mercado atacadista – os contratos tornaram-se desequilibrados econômica e financeiramente para a Petrobrás, fato que foi devidamente comunicado ao mercado em dezembro de 2002.
Com base na legislação em vigor, e considerando que os próprios contratos previam a possibilidade de renegociação ou arbitragem, no caso da ocorrência de desequilíbrio econômico e financeiro, a Companhia, como é de amplo conhecimento público, vem tomando, a partir de 2003, as medidas necessárias em busca da melhor solução.
Também é de conhecimento público que já foram equacionados pela empresa os contratos com os sucessores da Enron, proprietários da usina Eletroboldt, e com a usina Termoceará (MPX), adquiridas pela Petrobrás com a conseqüente extinção dos contratos. Encontra-se em curso o processo de arbitragem instaurado para a solução do contrato entre a Petrobrás e a El Paso, proprietária da usina Macaé Merchant.
A Petrobrás, em momento algum, responsabilizou quaisquer diretores pelos prejuízos decorrentes dos contratos acima citados.
Rio de Janeiro, 21 de junho de 2005."
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