Transferência a Glênio desmente Valério, diz deputado
Explico : o colega Ricardo Noblat publicou, no início desta madrugada, uma nota exclusiva informando que a edição desta quinta-feira, da Folha de São Paulo, traria novas denúncias envolvendo o empresário Marcos Valério com pagamentos feitos a um procurador da Fazenda Nacional. Noblat destacava que havia, inclusive, uma chamada no site da Folha, na internet, o que não é normal. Ele conseguiu, antes da Folha colocar a notícia na web - o que foi feito a partir das 2h30 (Hora de SP) - o teor das novas denúncias.
Este blog, por questão ética, não publicou a notícia exclusiva do colega Noblat, em Brasília.
Publico abaixo a notícia que chega da Agência Câmara :
Transferência a Glênio desmente Valério, diz deputado
O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), integrante da CPI Mista dos Correios, disse há pouco que a informação de que o publicitário Marcos Valério transferiu R$ 902 mil ao procurador da Fazenda Nacional Glênio Guedes, divulgada na Folha de S.Paulo de hoje, desmente "frontalmente" o depoimento prestado ontem pelo empresário à CPI. Valério negou a transferência no depoimento. De acordo com o parlamentar, a CPI já possui relatório do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação financeira de Marcos Valério e estuda a convocação de Glênio Guedes para depor. "São dados que comprovam uma relação complicada de Marcos Valério com o setor público", definiu Cardozo.Sumiço de documentosO deputado disse ainda que o presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), está tomando providências para que não se repita o episódio de sumiço de documentos da CPI, fato detectado ontem. "Não temos idéia de quem fez isso, mas estamos adotando medidas para controlar a saída de documentos, senão, daqui a pouco, teremos que fazer uma CPI da CPI", comentou.
Requerimentos
Para Cardozo, não há problemas em convocar integrantes do PT para depor. Mas, segundo ele, isso deve ser feito no momento apropriado, para que a comissão possa extrair o "máximo possível" dos depoimentos. AcareaçãoQuanto a uma possível acareação entre os depoentes, Cardozo disse que não é contra, mas não vê necessidade para uso da estratégia por enquanto. "Acareação em CPI tem mais efeito teatral, para dar audiência, do que efeitos práticos para investigação. Se acharmos que haverá resultados concretos, faremos a acareação", afirmou.
A reunião da CPI está sendo realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
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