CPI dos Correios quebra sigilo de aplicações de três fundos de previdência no Rural e no BMG
BRASÍLIA - A CPI dos Correios aprovou nesta quarta-feira requerimento de quebra de sigilo das aplicações de três fundos de previdência nos bancos BMG e Rural, de onde saíram os empréstimos de R$ 55 milhões intermediados por Marcos Valério que foram parar na conta de políticos aliados do governo por orientação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Serão investigados as movimentaçãos dos fundos de previdência da Caixa Econômica Federal (Funcef), da Petrobras (Petros) e dos servidores da administração direta (Geap). Os integrantes da CPI suspeitam que parte da corretagem pelos investimentos seria revertida para campanhas eleitorais. Segundo o presidente da CPI, senador Delcidio Amaral (PT-MS), com os dados dos fundos de pensão, a comissão volta as atenções para seu foco, que são "os Correios, os contratos, as movimentações financeiras e os fundos de pensão": - Tudo o que mostre a origem do dinheiro que abastecia o 'valerioduto' - resumiu o presidente da CPI. A decisão sobre a quebra de sigilo de aplicação de outros oito fundos de previdência ficou para quinta-feira. A comissão aprovou também a convocação do presidente do BMG Ricardo Guimarães e de Mauro Marcelo Lima, ex- diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A comissão decidiu também convocar de novo o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho. As datas para as tomadas de depoimento ainda não foram escolhidas.
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