Delúbio: dinheiro de Valério foi usado no 2 turno
O blog publica a manchete de primeira página do jornal "O Globo", do Rio, com reportagem de Isabel Braga:BRASÍLIA. Pressionado, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares acabou admitindo que o PT usou recursos das contas de Marcos Valério Fernandes de Souza para pagar serviços de apoio à campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno de 2002. Em depoimento ontem à CPI do Mensalão, disse que os R$ 457 mil que teriam sido sacados das contas de Valério pelo ex-secretário executivo de Ciro Gomes no Ministério da Integração, Márcio Lacerda, pagaram serviços de TV do segundo turno da campanha do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Delúbio, o dinheiro foi usado para pagar ao publicitário Einhart Jacome Paz, da empresa New Trade — sublocada por Duda Mendonça no segundo turno. Einhart recebeu por imagens de Ciro Gomes (derrotado no primeiro turno e que apoiou Lula depois), usadas no segundo turno das eleições. Delúbio surpreendeu os parlamentares da CPI ao comentar o discurso de Lula de que se considera traído e afirmar, de forma enigmática, que não pretende delatar ninguém: — Sou uma pessoa fiel e quero dizer uma coisa à CPI: não costumo delatar ninguém e nem questionar a opinião das pessoas. Não me sinto traidor, não incorporo isso.
Para ler a notícia completa no jornal "O Globo", clique AQUI
Comentário do blog: Eu estava no Estúdio "A" da Rádio Independente, ontem (18), acompanhando o depoimento de Delúbio Soares. Ouvia o som pela rádio e via as imagens pela TV Senado e Globo News. Percebi, então, quando o ex-tesoureiro do PT disse que havia usado dinheiro "não contabilizado" na campanha de Ciro Gomes, no segundo turno. Um parlamentar, de imediato, contestou: __ Mas Ciro não disputou o segundo turno, Lula sim.
Delúbio Soares confirmou, então, ter repassado o dinheiro para "pagar contas de Ciro".
Nesse momento, comentei com o operador de rádio Paulo Roberto: __ Pronto. Pegaram o presidente Lula.
Delúbio Soares, professor de matemática - provavelmente dopado por algum remédio muito forte para acalmar os nervos -, num momento de indecisão, de descuido, deu o grande mote do depoimento de ontem. Tentou, desde o início, confundir deputados e senadores com respostas longas - foi inclusive alertado para que não continuasse daquela forma - e evasivas, que não chegavam ao ponto desejado pela questão formulada durante o seu depoimento.
A confirmação do repasse de dinheiro para Ciro Gomes, que disputou o primeiro turno da eleição presidencial em 2002, era a informação tão desejada e que faltava ser confirmada, pelo menos até agora.
Vamos aguardar os próximos acontecimentos.







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