Dólar comercial tem a maior queda desde 2003
Dólar cai 2,65% com explicações de Palocci. Viva-voz da Bovespa fecha em alta de 2,31%
Wagner Gomes - Globo Online
SÃO PAULO - As explicações do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, sobre as denúncias de corrupção convenceram os investidores. O dólar comercial recuperou nesta segunda-feira quase toda a perda acumulada no pregão anterior, quando Rogério Buratti acusou o ministro de receber propina de uma empresa de lixo, a Leão & Leão, na época em que era prefeito de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A moeda americana terminou o dia em queda de 2,65% (na sexta-feira havia fechado em alta de 2,94%, chegando a R$ 2,45), a R$ 2,383 na compra e R$ 2,385 na venda. Foi a maior queda diária da moeda desde 6 de janeiro de 2003, logo no início do governo Lula. O risco-país, que mede a percepção do investidor estrangeiro sobre a economia no Brasil, caiu 11 pontos, para 408 pontos-base, e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o viva-voz com uma alta expressiva, de 2,31% (27.261 pontos) recuperando bem mais do que perdeu na última sexta-feira. Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin, disse que a entrevista de Palocci negando as acusações foi bem sucedida. O ministro, na avaliação do economista, conseguiu enfrentar de frente o problema e não deu espaço a especulações, aproveitando-se dos fundamentos favoráveis da economia e da forte liquidez no mercado internacional, que torna os investimentos atraentes em países emergentes. - Poderá haver nova volatilidade na próxima quarta-feira, no depoimento de Rogério Buratti à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. Volatilidade sempre haverá, mas eu não creio em tendência negativa - afirmou Campos Neto.
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