Executiva do PMDB define calendário das prévias

Na ronda pelos partidos políticos, o blog publica - e não é "jabá", pois não há ônus para nenhuma agremiação - notícia do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro):
Brasília - A Executiva Nacional do PMDB definiu hoje (24), a data para as eleições prévias que irão escolher o candidato à presidente da República em 2006. As inscrições estão abertas desde já. O estatuto determina que o filiado ao partido, para concorrer, deve obter a indicação de um diretório estadual do partido. A data final das inscrições é 15 de fevereiro. Em 5 de março, acontecem as eleições e, se nenhum dos candidatos obtiver 50% mais 1 dos votos válidos, ocorrerá segundo turno sete dias depois.
A decisão foi aprovada por unanimidade. Contudo, as regras para as prévias serão definidas em reunião da Executiva no dia 14 de setembro. Foi distribuído um documento com algumas propostas, que serão analisadas pelos integrantes da Comissão. Só então será definido o colégio eleitoral das prévias e o regulamento da eleição, assim como locais de votação e outras questões burocráticas do processo.
O ex-governador Anthony Garotinho (RJ) ainda propôs que fossem retiradas as representações levadas ao Conselho de Ética pedindo a expulsão dos peemedebistas que ocupam cargos de primeiro escalão no governo federal. "O PMDB ter candidato próprio só tem sentido se estiver unido", disse Garotinho. O gesto de boa vontade da direção partidária pode ensejar a união em torno do projeto de candidatura própria em 2006. A moção foi aprovada por unanimidade. "Estamos construindo a unidade em torno da candidatura próxima", afirmou o presidente nacional do PMDB.
Outra decisão foi em relação à tramitação no Congresso da Reforma Política e da reforma no código eleitoral, proposto no Senado. A questão foi levantada pelo senador Maguito Vilela (GO). A Executiva convidará as bancadas na Câmara e no Senador para debater o assunto. "Não podemos decidir um tema dessa magnitude em meio a essa crise que está aí. Algumas propostas podem significar até mesmo um retrocesso em torno de conquistas que nos custaram muito sacrifício. É preciso analisar com cuidado", ponderou o deputado federal Jáder Barbalho (PA).
Estiveram presentes à reunião os senadores Maguito Vilela, Ramez Tebet e Sérgio Cabral, os deputados Michel Temer, Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha, Jáder Barbalho, Renato Vianna, Henrique Eduardo Alves, Tadeu Filipelli, o líder do partido na Câmara, Wilson Santiago, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, a tesoureira Mônica Oliveira e o ex-deputado Dorany Sampaio.