Renan comenta renúncia de presidente do PL
"Renúncia é um ato de vontade unilateral, mas ela será muito mais importante se ajudar a esclarecer todos os fatos", comentou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao saber da notícia de que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP), acusado de envolvimento no suposto esquema do "mensalão", havia renunciado ao seu mandato de deputado federal.
Respondendo aos jornalistas que estiveram no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas cobrindo o lançamento da Frente Parlamentar por um Brasil sem Armas, que defende o voto "sim" no referendo de 23 de outubro, o presidente do Senado disse não ter informações sobre a possibilidade de a renúncia de Valdemar e o agravamento da crise política provocarem uma onda de outras renúncias.
- Não tenho nenhum indicativo de que isto aconteça, mas, como presidente do Congresso Nacional, vou continuar dando força às comissões parlamentares de inquérito em funcionamento para que possamos ter em um curto espaço de tempo todas as respostas que a população está nos cobrando - afirmou Renan Calheiros.
A possibilidade de que haja um acordo para preservar mandatos de parlamentares ou diminuir a profundidade das investigações foi descartada pelo presidente do Senado. Ao contrário, ele disse que a sociedade quer o aprofundamento da apuração. Renan Calheiros garantiu que se houver qualquer acordo ele será feito "em detrimento do Congresso, da democracia e da própria representação popular".
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