Advogados de Roberto Jefferson vão recorrer ao STF, diz deputado
Brasília - O deputado Nelson Marquezeli (PTB-SP) afirmou que os advogados do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) vão entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação contestando o direito de defesa concedido ao parlamentar. Os advogados questionaram a leitura de um esclarecimento do voto feita pelo relator do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Jairo Carneiro (PFL-BA), nessa manhã. O Conselho aprovou por 14 votos a zero o pedido de cassação do mandato de Jefferson. Os advogados pediram que o esclarecimento fosse anexado ao processo e que houvesse tempo para defesa. Mas o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), negou o pedido e os advogados se retiraram da sessão. Para Izar, não houve irregularidades. "Desde o começo do processo nada foi feito de irregular". Marquezeli disse ainda acreditar que Jefferson utilizará em sua defesa o recebimento irregular de R$ 4 milhões do PT para campanhas do PTB, que o deputado admitiu em seu depoimento ao Conselho. Marquezeli disse não descartar a possibilidade de Jefferson devolver o dinheiro ou indicar quem o recebeu.
Comentário do blog: O(a) leitor(a) pode ler, numa postagem que fiz hoje, o que foi escrito sobre a tese de "cerceamento do direito de defesa". Essa tese veio à minha cabeça no momento em que os advogados do deputado Jefferson abandonaram o plenário onde estava reunida a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Logo depois, foi nomeado um advogado dativo, para promover a sua defesa.
Toda a defesa tem o direito, evidentemente, de usar todos os meios disponíveis para auxiliar o acusado. Faz parte do jogo. Viva a democracia. Salve o Estado democrático de direito! Nas ditaduras - e ainda temos muitas delas em todo o mundo - os ritos, nesses casos, são sumaríssimos e, às vezes, terminam no "paredón" (paredão de fuzilamento).
Cruz credo! (Aqui no blog as exclamações são permitidas, caros colegas).







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