O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou há pouco que o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenham acertado uma posição comum em relação às denúncias contra o deputado Severino Cavalcanti. Segundo Chinaglia, o PT decidiu encaminhar a representação contra o presidente da Câmara à
Corregedoria-Geral - e não ao
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, como fizeram outros partidos - para garantir o princípio do direito de defesa. "Embora eu seja radicalmente contrário às posições de Severino, nem por isso farei prejulgamentos."Chinaglia garantiu que o governo não deseja impedir a realização de investigações sobre as denúncias contra Severino. Ele considera "fácil" o esclarecimento da verdade sobre o documento cuja assinatura o empresário Sebastião Buani atribui ao presidente da Câmara. Há duas perícias contraditórias quanto ao documento: uma considera a assinatura autêntica, a outra aponta a existência de falsificação.
Retomada de votaçõesPara o líder do governo, a Câmara não pode ficar paralisada devido às investigações. "Poucos lembram qual é a pauta da Casa porque as denúncias tomam conta do noticiário", afirmou, ao defender a retomada das votações.
Amanhã, o Plenário deverá decidir pela cassação ou não do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Chinaglia considera "inevitável" a perda de mandato do parlamentar, ao lembrar que o placar no Conselho de Ética foi unânime contra Jefferson: 14 votos a 0.
As informações são da Agência Câmara.
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