Doleiro diz ter sofrido pressões para não depor em CPIs
Doleiro Toninho da Barcelona (à esq. da bandeira) diz que sofreu tentativa de extorsão, durante sessão conjunta das CPMIs dos Correios e da Compra de Votos
O doleiro Toninho da Barcelona informou há pouco ao deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) que foi alvo de tentativa de extorsão e de outros tipos de pressão para que não viesse depor hoje nas CPMIs dos Correios e da Compra de Votos e na CPI dos Bingos, do Senado. Ele disse, porém, que não tem como provar suas denúncias e que não veio ao Congresso para acusar ninguém. Ao deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que lhe pedira os nomes de todos os envolvidos nas operações financeiras ilegais intermediadas por ele, Barcelona respondeu que não está interessado em fazer acusações pessoais, "mas sim em fazer justiça". "Trazê-lo aqui às custas do Erário foi uma perda de tempo", desabafou o senador Jefferson Peres (PDT-AM).
O depoente disse ainda que a CPMI dos Banestado deveria ter sido prorrogada porque levaria a nomes importantes envolvidos em remessa ilegal de dinheiro para o exterior.
Celso DanielBarcelona revelou aos parlamentares ter recebido informações na penitenciária sobre a morte do ex-prefeito do PT Celso Daniel, de Santo André (SP). Segundo ele, presos que participaram do assassinato disseram a ele que se tratou de crime comum, e não de morte encomendada. Os assassinos estariam procurando alguém para roubar e pegaram o primeiro que apareceu, disse o doleiro.
Segundo os irmãos de Daniel, o prefeito foi morto porque pretendia denunciar a formação de caixa dois para o PT com recursos do município.
As informações são da Agência Câmara.
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