Eleitor quer o senador Delcídio em Minas Gerais
Agradeço as palavras de incentivo. O objetivo maior de um jornalista, compromissado com o Código de Ética, é oferecer ao(à) leitor(a) notícias isentas.
Tenho certeza que várias vezes posso ter errado. Mas não foi de propósito. Não sou Deus.
Neste fim de semana, confesso que fiquei feliz quando li o Observatório da Imprensa. O jornalista Luiz Weiss escreveu - repetindo o que já disse o bandido Lúcio Flávio, no Rio - que "polícia é polícia, jornalista é jornalista", que se assemelha à frase famosa dita nos anos 1960 e 1970: "Bandido é bandido, polícia é polícia". Ou seja, um não pode misturar-se com o outro. Há uma linha tênue separando os dois.
Dias atrás, aqui no blog, publiquei a edição de 26 de junho de 1991, do jornal "Diário da Serra", de Campo Grande. Numa reportagem especial, eu afirmava que "Sou repórter. Não sou nem juiz, nem policial e muito menos político."
Eu havia iniciado, em 10 de abril de 1990, uma série de denúncias contra o narcotráfico, na fronteira do Brasil com a Bolívia. Apresentava um programa de rádio. Recebi apoio total dos ouvintes, principalmente das mães.
Experimentei a política. Tinha um projeto relacionado ao combate e a prevenção ao uso e abuso de drogas. Creio que consegui fazer muito. Levei o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) para Corumbá, na fronteira com a Bolívia. Fiz projetos para combater a prostituição infantil e também para incentivar a adoção de crianças.
Não estou mais no exercício de mandato. Confesso que não sou bom para "arrecadar recursos não contabilizados". Prefiro, portanto, ser apenas jornalista e radialista. Com isenção, claro.
Só assim a credibilidade é conquistada. Escrevi "conquistada"! Credibilidade não pode ser comprada na loja da esquina.
Na camanha contra as drogas, fui violentamente provocado, atacado e ameaçado de morte. Paguei e pago um preço caro. Vivi e vivo uma tragédia.
É pena que algumas pessoas, não acostumadas à pesquisa jornalística, só vejam os registros que constam na internet depois de 1997, quando ela chegou em Mato Grosso do Sul. Antes daquele ano, nada estava registrado. Por isso, estou postando, neste blog, muito material publicado antes de 1997. O(a) leitor(a) já deve ter notado.
Como o blog também é um diário, deixo registrado aqui o grande e benéfico efeito que comentários como esse que acabo de receber causam na alma de quem procura manter um compromisso com a verdade. Escrevo até demais neste meu comentário, tenho certeza. Mas é que esses "afagos" fazem bem ao ser humano.
Vale a pena continuar trabalhando honestamente. Vale a pena! E como vale!
Escreva sempre. Não com elogios apenas. Críticas também são bem vindas.
Obrigado.
Abaixo transcrevo o comentário postado hoje pelo(a) leitor(a):
"Armandinho,
leio seu blog todos os dias úteis da semana e adoro o conteúdo, bastante sério e jornalistico. Sinceramente, gostaria que o senador Delcídio viesse para Minas Gerais e se filiasse em um partido que não tivesse nenhuma relação nem de amizade com o PT. Pelo pouco que eu tenho visto da atuação dele na CPMI, ao que parece, é gente séria, merece respeito. O senador Delcídio que tanto engrandece o Mato Grosso não merece estar num PT desqualificado como este que está aí e que nos causa repulsa e indignação. Indignação esta que eu saberei transformar em voto contrário a essa corja que se instalou no poder no Brasil. A voce e ao senador Delcidio, meus cumprimentos e admiração pelo trabalho sério e honesto. Continuem assim, o Brasil precisa."







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