Severino apresenta três versões para denúncia
A mesma notícia foi postada ontem (7), aqui no blog, graças à escuta que fazia do noticiário "A Hora da Verdade", pela Rádio Independente em cadeia com a Rede Jovem Pan Sat.
Clique AQUI para ler o que escrevi ontem, ouvindo os colegas Eduardo San Martin e Caio Blinder, direto e ao vivo de Nova York, nos Estados Unidos.
Um fato, três versões
Helena Celestino
Correspondente NOVA YORK
Em três horas, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, apresentou ontem em Nova York três versões diferentes para o documento entregue à Polícia Federal pelo comerciário Izeilton Carvalho de Souza, comprovando sua ligação com o dono do restaurante Fiorella, instalado no décimo andar da Câmara, de quem o parlamentar teria recebido propina. Mas apesar das versões conflitantes, Severino disse que está pronto para enfrentar os parlamentares de partidos de oposição que decidiram pedir ao Conselho de Ética sua cassação por quebra do decoro parlamentar. Às 12h30m, ao chegar à ONU para o almoço que estava oferecendo aos presidentes dos parlamentos de nove países de língua portuguesa, Severino admitiu que poderia ter assinado o contrato. No documento, de abril de 2002, o então primeiro-secretário da Câmara dava garantias ao empresário Sebastião Buani de que o contrato de concessão do restaurante seria prorrogado até janeiro de 2005. — Não assinei, mas se assinei é um contrato normal que deve estar com toda a documentação — garantiu Severino, inicialmente. Pouco depois, antes mesmo de sentar-se à mesa com seus colegas, Severino mudou a versão: — Tem de ver os originais, o ônus da prova cabe ao acusador. Terminado o almoço, durante o qual não bebeu o vinho ou o champanhe servidos, mudou mais uma vez sua versão. Ainda não eram 15h, ele continuava na mesma sala e nem tinha telefonado para o Brasil: — Esta documentação não existe, se existe é uma falsidade. Documento como aquele eu não assinei — disse, apesar da perícia feita pela revista “Veja” reconhecer a sua assinatura como autêntica. Deputado diz não estar angustiado Mais tarde, já na recepção pelo 7 de Setembro no The Racket & Tennis Club, Severino insistiu: — A “Veja” comprou denúncias falsas. Essa perícia não existe, porque não existe o documento. Esse documento só pode ser falso.
Para ler a notícia completa na edição de hoje do jornal "O Globo", clique AQUI
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