Encontro decide realizar atos em defesa do PT nos estados
"Há uma enorme vontade do mundo sindical em ajudar o PT". A declaração é do secretário Sindical do PT, João Felício, que foi reeleito para a função no encontro setorial realizado ontem. Para Felício, o maior exemplo dessa disposição aconteceu na quinta-feira, quando reuniu cerca de 800 sindicalistas em São Paulo. Uma das propostas definidas no encontro foi realizar atos semelhantes em outros estados e reforçar a relação dos trabalhadores organizados com o partido.
"Foi um encontro muito positivo. O que chamou a atenção foi o espírito unitário. Não houve disputas entre as correntes. O debate foi em torno do projeto que resultou da vitória de Lula, em que pese as contradições. Todos foram unânimes em dizer que o governo Lula é melhor do que um governo autoritário", disse João Felício, que também é presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores). O encontro do Setorial Sindical ocorreu ontem na sede do Diretório Nacional do PT.
O dirigente reconhece, no entanto, que é necessário buscar uma relação mais efetiva entre o PT e sua base sindical. "A relação tem que mudar. Há muita reclamação do distanciamento do partido. Houve uma reivindicação forte dos diretórios para se estabelecer relações orgânicas com os setoriais. Mesmo assim, há canais de comunicação entre o partido e sua base sindical", afirmou João Felício.
Novas filiações
O ato de quinta-feira, realizado por sindicalistas em defesa do PT e que ocorreu na quadra do Sindicatos dos Bancários, em São Paulo, serviu como referência para o setorial. "Vamos incorporar o texto lançado pelo sindicalistas na última quinta-feira. Ali tem uma relação muito forte do que o PT precisa fazer", disse João Felício. No ato, foram realizadas 220 filiações de trabalhadores ao partido. "Os sindicalistas precisam realizar uma campanha de filiação", afirmou Felício.
O encontro aprovou também uma série de propostas que apontam para um fortalecimento do partido com sua base sindical. Entre as propostas aprovadas está a mobilização da base petista para participar da Marcha do Salário Mínimo.
Também se decidiu que o PT e sua base irão realizar forte pressão no Congresso para negociar a reforma sindical. "Queremos uma mesa de negociação com o funcionalismo público e que funcione efetivamente. Também vamos realizar uma luta pela redução da jornada de trabalho, além de realizar um debate sobre as questões dos trabalhadores aposentados", declarou o secretário.
Walter Venturini, do Portal do PT (vamos citar a fonte, caros colegas)
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