Aldo pedirá investigação sobre grampo contra deputados

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, vai pedir providências ao Ministério da Justiça para apurar as denúncias de que telefones de deputados foram grampeados ilegalmente. "Em primeiro lugar, cabe ao Ministério Público e à Polícia Federal tomar providências. Mas a Câmara dos Deputados e a Polícia da Câmara também vão tomar as medidas que estão a seu alcance", prometeu.
Suspeitam de que tenham sido vítimas de escuta telefônica não autorizada o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, deputado Ricardo Izar (PTB-SP); o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR); e o sub-relator de Fundos de Pensão da mesma CPMI, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
Aldo Rebelo destacou a gravidade da denúncia sobre o crime, da qual tomou conhecimento oficialmente hoje. "A vida democrática não pode tolerar escuta telefônica clandestina contra deputados, senadores, representantes do Judiciário, do Executivo, da imprensa ou contra qualquer cidadão brasileiro."
As informações são da Agência Câmara.
Comentário do blog: Quem sempre agia certo nessas ocasiões era o mineiro Tancredo Neves, eleito presidente da República, pela via indireta, nos tempos do Colégio Eleitoral. Vítima de diverticulite, Tancredo morreu antes da posse. O seu vice, José Sarney, tornou-se o primeiro presidente civil depois de 1964.
O grande e experiente político mineiro - avô do atual governador Aécio Neves - dizia: "Telefone é bom para marcar encontro e só; assim mesmo, sempre em lugar diferente do combinado."
Essa "garotada", em pleno século XXI, com alta tecnologia disponível - principalmente para escuta clandestina - insiste em usar telefone móvel celular. É muita ingenuidade dessa "gente inocente" de Brasília.
Só isso. Ou tudo isso.
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