Blog do Noblat: Até Jeany Mary Corner sabia...
Esta é a manchete do Blog do Noblat, do mestre Ricardo Noblat, que reproduz reportagem da revista Veja, que começa a circular nas bancas:
A turma de Ribeirão Preto estava tão à vontade no governo que quase comprou um banco para alavancar os negócios. Os escândalos abortaram o esquema
Por Ronaldo França e Ronaldo Soares na VEJA:
"A casa na qual a turma de Ribeirão Preto instalou seu quartel-general em Brasília, após o início do governo Lula, tinha sauna, piscina e, como não poderia faltar, uma quadra de tênis, numa das vistas mais deslumbrantes da capital federal. Esse colosso, que entrou para o folclore brasiliense com o sugestivo apelido de Casa dos Prazeres, custava a Vladimir Poleto, ex-assessor do ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão e responsável pelo contrato, 10.000 reais de aluguel mensal.
O pagamento dos seis primeiros meses foi feito à vista. Embora já tenha sido citado diversas vezes na CPI dos Bingos, o aluguel do imóvel, bem como sua finalidade, ainda não foi devidamente esclarecido, nem por Poleto nem por ninguém. O que se sabe é que a casa foi palco de uma intensa troca de amabilidades entre os petistas, seus amigos e um grupo de profissionais comandadas por Jeany Mary Corner, empresária do ramo de entretenimento masculino.
A casa vivia cheia. Ali se respirava aquele ar impregnado de prosperidade e confiança no futuro que costuma cercar em Brasília as pessoas que dizem ter – ou efetivamente têm – acesso ao poder. Na casa, segundo diversos relatos de freqüentadores(as), foram articulados vários negócios e ocorreram muitas comemorações.
Uma delas teve um motivo insólito – a compra de um banco, o Banco Equity de Investimentos, uma pequena instituição financeira do Rio de Janeiro que, em 2002, fora incorporada pelo Banco Prosper. A operação, que acabou não se concretizando, foi confirmada a VEJA, na semana passada, por Rogério Buratti, ex-secretário de Governo de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto. O negócio era secreto, mas na Casa dos Prazeres era totalmente público. Até Mary Corner sabia. Ela contou, em entrevista gravada: "Eles disseram para as minhas 'recepcionistas' que haviam comprado um banco e que Vladimir Poleto estava indo para o Rio de Janeiro administrá-lo".
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