Tasso revela como FHC perdeu a cátedra
O discurso de unidade dos caciques tucanos em sua convenção na última sexta-feira (18/11) em Brasília não deve enganar ninguém. Nos bastidores, a guerra pela candidatura do PSDB a presidente em 2006 continua pegando fogo. Os dois principais presidenciáveis são o prefeito de São Paulo, José Serra, e o governador paulista, Geraldo Alckmin.
Se o partido tivesse de decidir hoje, Serra seria o candidato. Pesa a seu favor a melhor performance entre os nomes do PSDB nas pesquisas de opinião sobre a sucessão do ano que vem. É o tucano com mais chance de bater o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006. Serra, porém, é cauteloso. Ocupa espaço a ponto de manter a dianteira sobre Alckmin, mas deixa aberta uma pequena possibilidade de não ser candidato. Prefere aguardar o cenário político de março e abril do ano que vem para tomar uma decisão final.
Seu desejo, obviamente, é concorrer, mas não quer sair "fragilizado" como em 2002, quando a maioria do partido não se esforçou por ele. Alckmin também sabe que não poderá disputar sem o apoio de Serra. Seria repetir o fracasso de 2002, quando Lula derrotou os tucanos. Daí terem afinado o discurso público, jogado a decisão para março do ano que vem e deixado a guerra pesada para os bastidores.
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