Congressistas têm salários extras, mas não aparecem
O primeiro dia da convocação extraordinária do Congresso Nacional teve corredores e salas vazios e a divulgação de uma pauta de trabalho praticamente irrealizável. Só quatro dos 594 parlamentares foram vistos circulando. Na Câmara, o plenário não abriu e não houve sessão --elas estão suspensas até 16 de janeiro. Até lá, em tese, apenas as CPIs, o Conselho de Ética e a Comissão Mista de Orçamento funcionarão.
Ontem não houve nem mesmo o controle de entrada de deputados, feito pelas portarias --o funcionário responsável pelo controle estava de folga-- e por isso é impossível saber quantos parlamentares apareceram.
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Comentário do blog: Em 1.° de janeiro de 1997, tomei posse como vereador mais votado nas eleições de 3 de outubro de 1996, em Corumbá, na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia.
Os trabalhos legislativos começariam em 15 de fevereiro, depois do recesso.
Nesse intervalo de tempo, o prefeito decidiu convocar, extraordinariamente, a Câmara. Não me lembro, neste momento, qual era a proposição que seria votada.
Mas recordo-me muito bem quando, na sessão, depois de pesquisar o Regimento Interno, pedi a palavra e disse: "Aqui no regimento está escrito que 'as sessões extraordinárias da Câmara poderão - e não deverão - ser remuneradas. Portanto, proponho que não sejam pagos jetons pela convocação fora do período legislativo."
Houve pouca discussão. As sessões extraordinárias não foram pagas. Cumpriu-se o Regimento Interno.
Só isso. Ou tudo isso.
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