CPI dos Bingos: Técnicos que auxiliam a comissão irão analisar documentos
O grupo de técnicos - composto por dez consultores e analistas do Senado nas áreas de Orçamento, Economia e Direito, dois auditores do Tribunal de Contas da União (TCU); um auditor do Banco Central, dois delegados e um agente da Polícia Federal - vai se debruçar, principalmente, sobre as quebras dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de pessoas supostamente envolvidas em esquemas de corrupção.
A secretaria da CPI dos Bingos informa que o maior número de documentos a serem analisados se refere à quebra do sigilos telefônicos, já que envolve várias prestadoras de serviço. Os nomes que mais aparecem nas ligações analisadas pelos técnicos são os de Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República, e do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Waldomiro - que em 2002 era presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) - foi flagrado em vídeo exigindo propina de Cachoeira para facilitar os negócios dele no estado do Rio de Janeiro. Waldomiro também é acusado de ter praticado tráfico de influência, já na qualidade de assessor da Casa Civil, para que fosse renovado em abril de 2003 contrato no valor de R$ 650 milhões, entre a multinacional Gtech e a Caixa Econômica Federal, relativo à operacionalização de loterias federais em todo país.
A secretaria da CPI informa também que a definição do calendário para o período de convocação extraordinária do Congresso Nacional - que vai desta sexta-feira (16) a 14 de fevereiro de 2006 - somente ocorrerá na primeira semana de janeiro.
As informações são de Cláudio Bernardo, repórter da Agência Senado, com foto de Jane de Araújo.
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