Freire sobre caso Coteminas: De onde vem tanto dinheiro?
O deputado pergunta qual a origem de tanto dinheiro movimentado pelo valerioduto e por outros eventuais esquemas. "É uma falta de compostura", disse, ao referir-se ao montante de recursos que "aumenta mais e mais, de acordo com o aprofundamento das investigações". Freire considerou acertada a estratégia da CPI dos Correios de começar a investigação do caso pela identificação da mulher que fez o depósito de R$ 1 milhão, em dinheiro, na agência do Bradesco. Ela não se identificou ao fazer o depósito. Colocou, no espaço destinado ao nome do depositante, o número do CNPJ do PT. A comissão cogita a possibilidade de essa mulher ser a secretária de Delúbio Soares, à época tesoureiro do PT.
A operação não aparece nas 16 contas bancárias do PT que estão sendo analisadas pela CPI, mas Delúbio confirmou o pagamento. Segundo ele, o dinheiro destinava-se ao pagamento de uma dívida do PT com a Coteminas, que teria fornecido mais de dois milhões e setecentas mil camisetas à legenda na campanha municipal de 2004. Essa contradição aponta para a existência de caixa dois.
Freire lembrou que as denúncias envolvendo políticos de todos os níveis estão preocupando o Tribunal Superior Eleitoral. O presidente do TSE, Carlos Veloso, disse que o depósito é um caso concreto, mas não quis comentar o caso. Resguardou-se para a possibilidade de ter de julgá-lo no tribunal. O caso PT-Coteminas foi publicado pela Folha de S.Paulo. O jornal baseou-se nas informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão ligado ao Ministério da Fazenda.
As informações são do site do PPS (Partido Popular Socialista).
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