Wanderval chora e reafirma que não será candidato em 2006
Em depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o deputado Wanderval Santos (PL-SP) reafirmou que não vai disputar as eleições de 2006 nem em São Paulo, onde vive atualmente, nem em Roraima, onde vai fixar sua residência.
Emocionado, ele chegou a chorar. Wanderval desabafou que vive hoje um "calvário de angústia" e abalo emocional. Em razão da comoção do depoente, o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), teve de suspender a reunião por três minutos.
Mudança
Em reposta ao relator do processo, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), Wanderval Santos explicou que transferiu seu domicílio eleitoral para Roraima para abrir uma filial da Igreja do Espírito Santo, uma dissidência da Igreja Universal do Reino de Deus com sede em Curitiba. "Agora quero prestar somente assistência social e trabalhar na evangelização como pastor, junto à minha família", planeja.
O deputado explicou que a família sempre quis que ele seguisse apenas a vocação sacerdotal. Carlos Rodrigues
Wanderval Santos observou que manteve contato até março com o ex-deputado Carlos Rodrigues, a quem estava subordinado como integrante da Igreja Universal do Reino de Deus. O deputado lembrou que Rodrigues era considerado o orientador espiritual e político da bancada da Igreja Universal. "Além da experiência política, Rodrigues tomava atitudes severas e rígidas, exercendo uma liderança incontestável", relatou.
Em sua defesa, Wanderval Santos afirmou que seu motorista sacou dinheiro das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza por ordens de Carlos Rodrigues e sem o seu conhecimento.
O depoimento continua no plenário 11.
As informações são da Agência Câmara.
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