Diretor da PF diz que cópia de "lista de Furnas" pode valer como prova
Com cautela e sem afirmar que já é possível ter uma conclusão, o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, declarou ontem que a fotocópia da chamada "lista de Furnas" permitirá uma perícia para determinar a sua veracidade."Mesmo sem o original, é possível determinar cientificamente se a fotocópia foi uma montagem ou não", disse Lacerda à Folha. Ele recomenda, entretanto, que seja evitado julgamento antecipado: "O que acho errado é qualquer tipo de precipitação. Dizer que a lista é falsa ou verdadeira".
Lacerda relata outros casos de perícia de fotocópias em processos judiciais. "Há até precedentes no Supremo Tribunal Federal de casos em que a fotocópia serviu para a identificação de autoria de uma assinatura. Isso aconteceu no caso PC [1992], quando houve condenação por falsidade ideológica de quatro pessoas que assinavam cheques em nomes de pessoas que não existiam, os fantasmas", afirmou.
Naquele episódio, a PF recebeu fotocópias produzidas a partir de microfilmes de cheques. Os bancos não tinham mais os originais.
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