Criminalistas questionam ética da imprensa no caso Suzane Richthofen
Roseli Ribeiro, da revista jurídica "Última Instância":
Após a divulgação, pelo programa Fantástico, da Rede Globo, daquilo que foi tachado pelo programa de "farsa" montada pelos advogados de Suzane Richthofen, a imprensa passou a última semana debatendo a conduta ética dos advogados.
Criminalistas consultados por Ultima Instância levantam a questão da ética da imprensa, mais particularmente da TV Globo, que, segundo o advogado de Suzane, Mário Sérgio de Oliveira, teria editado a entrevista-reportagem sobre o caso.
Antonio Ruiz Filho, advogado criminalista e atual presidente da AASP (Associação dos Advogados de São Paulo), apontou que a mídia não está discutindo a questão da ética no jornalismo.
“Foi correto o procedimento da televisão de gravar e transmitir uma conversa reservada entre um cliente e um advogado?”, indagou o criminalista. Para Ruiz Filho, “o contato entre cliente e advogado é reservado e sigiloso.”
Na opinião dele, ainda, que a gravação tenha ocorrido por acidente, ele acredita que jamais poderia ter sido divulgada.
Leandro Sarcedo, criminalista, reforça que “ao interceptar e transmitir o diálogo entre o advogado e sua cliente, a emissora violou uma conversa reservada". De acordo com ele, "esse é um ponto extremamente preocupante, a verdadeira ameaça ao direito do cidadão de se defender e à relação sagrada entre o advogado e seu cliente.”
Para ler a notícia completa, na "Última Instância", clique AQUI
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