Maksoud passa por 2 cirurgias; estado é grave
O estado se saúde do advogado criminalista Willian Maksoud, vítima de tentativa de homicídio hoje em seu escritório, é grave. Segundo o médico da família, o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o advogado corre risco de morte.
Bastante abatido, Mandetta explicou que o criminalista foi alvejado com três disparos. Ele passou por duas cirurgias e um projétil ainda está alojado em seu corpo. A primeira bala retirada perfurou o pulmão esquerdo; após exame de tomografia, foi constatado que um segundo projétil estava alojado na primeira vértebra torácica, sendo necessário novo procedimento cirúrgico. Ele ainda citou que não está descartada a ocorrência de paralisia, o advogado não apresenta sensibilidade na parte inferior do corpo, abaixo dos mamilos. “Não tenho elementos suficientes para analisar qual a possibilidade de paralisia”, reiterou.
Quanto à hipótese de que um aparelho celular, que estava no bolso da camisa do advogado ter alterado a trajetória de um tiro, Mandetta alega desconhecimento. Segundo ele, nenhuma bala “entrou” na altura do bolso. Um fator que agrava o quadro clínico de Maksoud é que ele possui diabete crônica. O advogado está na Santa Casa e foi encaminhado para o CTI (Centro de Terapia Intensivo). Pela manhã, uma dupla esteve no escritório de Maksoud e se apresentou como cliente. Quando a secretária ia anunciá-los, os dois homens invadiram a sala e efetuaram três disparos contra o criminalista.
O advogado é conhecido por atuar em crimes que ganharam projeção, como o Caso Motel, onde fez a defesa da dona da boate Marisa’s American Bar, local em que trabalhava Eliane Ortiz, encontrada morta, junto com Murilo Alcalde, num quarto de motel no dia 21 de junho.
Comentário do blog: O advogado William Maksoud é um velho amigo. Estudamos juntos no Rio de Janeiro nos anos 1.980. Ele estudava Direito e eu Engenharia Eletrônica.
Éramos da USME (União Sul-mato-grossense de Estudantes), que reunia todos os estudantes universitários que moravam no Rio.
A nossa chapa, que disputou a eleição para a presidência da USME, no início daqueles maravilhosos anos 80, era formada por estudantes corumbaenses. O colega e hoje advogado e vereador em Corumbá, Alberto de Medeiros Guimarães, foi o candidato de Corumbá à presidência. Eu era o vice-presidente.
Ganhamos a disputa contra a chapa do colega William Maksoud, que representava os estudantes da Capital, a bela Campo Grande.
Recentemente o William esteve em Aquidauana, a 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, para defender um cliente no Tribunal do Júri.
Era um julgamento polêmico. Ele, sempre brilhante no seu trabalho profissional, ganhou a causa.
A última vez em que falei com ele foi em Campo Grande, quando telefonei para o seu celular. Batemos um longo papo.
Certamente, com as orações de todos os amigos e amigas, ele irá voltar ao trabalho normal.
Todos nós torcemos por isso. Temos fé.
Força, grande William!
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