Corregedoria conclui análise da lista da PF até amanhã
Segundo ele, o documento enviado pela Polícia Federal é superficial e cita os nomes de mais de 60 deputados mencionados em conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal durante a investigação. O deputado afirmou ainda que a própria polícia reconhece, no ofício enviado à Câmara, que a menção do nome dos deputados durante as conversas não implica envolvimento no esquema irregular. "Nós temos que ver quais parlamentares estão recebendo alguma vantagem ilícita para colocar emendas no Orçamento e quais agiram de boa-fé, destinando recursos para ambulâncias em seus municípios."
Análise pela Mesa
Depois de concluído, o parecer de Ciro Nogueira será submetido à Mesa Diretora, que deve se reunir ainda nesta semana para discutir o assunto. A expectativa é que a reunião seja marcada já amanhã à noite.
Uma comissão de sindicância, que já está em andamento na Corregedoria, ficará responsável pelos pedidos de investigação aprovados pela Mesa.
Tanto o corregedor como o 1º vice-presidente da Câmara, deputado José Thomaz Nonô, acreditam que integrantes da Mesa eventualmente citados no relatório da Polícia Federal não devem votar quando a Mesa avaliar o caso. Nonô afirma, no entanto, que essa é uma decisão pessoal do parlamentar. "O que eu penso é que esses integrantes da Mesa devem voluntariamente se abster do processo de votação, mas isso não influirá [no resultado final], até porque a Mesa tem suplentes e um corpo de deputados que pode decidir tranqüilamente.
"De acordo com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, não há previsão no regimento interno sobre como tratar essa questão.
As informações são da Agência Câmara, com reportagem de Geórgia Moraes e edição de Paulo Cesar Santos
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