Dia da Vitória: 'Combatentes de ontem garantiram a democracia atual', diz o tenente-coronel André
O comandante do Batalhão Carlos Camisão, tenente-coronel André, durante discurso em homenagem ao Dia da Vitória, destaca a luta dos expedicionários da FEB em defesa da democracia
Na cerimônia militar em homenagem ao Dia da Vitória - que marca a rendição, aos Aliados, das tropas alemãs na Segunda Guerra Mundial, em 1.945 - o comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Combate (Batalhão Carlos Camisão), tenente-coronel André Cezar Siqueira, ressaltou que "os combatentes brasileiros, que partiram daqui de Aquidauana para combater na Itália, em 1.944, derramaram o sangue em defesa da democracia e contra o nazi-facismo."
Representando o comandante militar do oeste, general-de-exército Cesário, o sub-chefe do estado Maior coronel Paulo Roberto Cardoso diz à tropa que "é um orgulho para o Exército Brasileiro enviar novamente, desta vez para para uma missão de paz da ONU, militares do Batalhão Carlos Camisão."
Na foto: Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, Agostinho Gonçalves da Mota; comandante da Companhia de Engenharia Haiti, tenente-coronel Tito Tavares (com capacete azul); coronel Cardoso, repórter Armando Anache e comandante do Batalhão Carlos Camisão, tenente-coronel André
Ele explicou que não chama os militares que integraram a FEB (Força Expedicionária Brasileira) de "ex-combatentes". Para o comandante André, "eles foram e sempre serão combatentes do nosso Exército Brasileiro, que souberam enfrentar condições climáticas adversas, com temperaturas abaixo de zero e, no final, conquistaram vitórias que estão marcadas na nossa História recente"
Os "capacetes azuis" da Companhia de Engenharia do Haiti desfilam durante a cerimônia em homenagem ao Dia da Vitória
O coronel Paulo Roberto Cardoso, que representou o comandante militar do oeste, general-de-exército Luiz Cesário da Silveira Filho, disse que "é motivo de orgulho para o Exército Brasileiro enviar novos militares desta região para servir numa missão de paz, depois da Segunda Guerra Mundial, quando combatentes do Batalhão Carlos Camisão participaram, na Itália, da Força Expedicionária Brasileira."
Comandante da Companhia de Engenharia Haiti, tenente-coronel Tito Tavares, observado pelo ex-combatente da FEB Allyrio Velangieri de Castro - o mais antigo do 9º Batalhão de Engenharia de Combate - diz em entrevista ao vivo, na Rádio Independente, que "é uma honra levar para o Haiti, em junho, a mesma flãmula usada pelo Batalhão Carlos Camisão na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial."
Durante a cerimônia militar, o mais antigo expedicionário do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, Allyrio Velangieri de Castro, entregou ao comandante da Companhia de Engenharia Haiti, tenente-coronel Tito Tavares, a flâmula que foi usada pela tropa nos combates na Itália, na Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1.944 e 1.945.
Até então guardada no museu do Batalhão Carlos Camisão, ela será levada ao Haiti pelos militares que integrarão a Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas).
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