Segurança Pública fecha cerco contra crime organizado em MS
Sobre a atuação da Força Nacional, Raufi Marques revelou que as funções dos homens que integram a corporação não se restringirão apenas a segurança da parte externa dos presídios. “Eles estarão nesses locais, mas também darão suporte a outras operações que serão desencadeadas em nossas cidades, com a finalidade de tirar de circulação até mesmo aqueles marginais que tenham cometido crimes menos graves”.
Raufi revelou que a Polícia Militar do Estado está sobrecarregada em cidades como Dourados e Campo Grande, onde as principais penitenciárias ficaram parcialmente destruídas. “Estamos passando por um momento muito delicado e a pedido dos agentes penitenciários, homens da Polícia Militar que antes se limitavam a fazer a segurança apenas da muralha para a parte externa do presídio, estão tendo de acompanhar os agentes em suas funções internas. Com isso, em todo o trabalho que é executado onde existe falta de segurança, até mesmo no fornecimento de alimentação aos presos, os agentes estão sendo acompanhados por policiais militares armados”.
O secretário anunciou ainda o envio de homens da Força Nacional para outras cidades do Estado, como forma de reforçar o policiamento não só nas penitenciárias, mas também nas operações de repressão ao crime. “Estaremos dando prioridade, logicamente, às cidades que foram mais atingidas com as rebeliões, como Campo Grande e Dourados, mas estaremos enviando homens para todo o Estado, principalmente nas regiões de fronteira, já que Mato Grosso do Sul precisa sair da condição de ser um dos principais corredores do tráfico de drogas, armamentos e munições”.
ARMAMENTO FICA EM MS – Depois de informar que os entendimentos são no sentido de que os 200 homens da Força Nacional devam ficar alojados em unidade do Exército e que todos os custos decorrentes da permanência deles no Estado, ao longo de sessenta dias, correrão por conta do Ministério da Justiça, Raufi revelou que parte do armamento pesado que será utilizado pela Força Policial ficará em Mato Grosso do Sul. “Estamos recebendo todo o tipo de apoio do Governo Federal, inclusive este de podermos ficar com parte do armamento e veículos que estarão chegando à Campo Grande até o final da tarde de amanhã (quarta-feira)”.
OITO MIL HOMENS - Ao finalizar, o secretário disse ainda que em função do que ficou definido na última reunião do GGI (Gabinete de Gestão Integrada), que é composto por representantes de todos os órgãos de Segurança Pública do Estado, além da Justiça Estadual e Justiça Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF), a população de Mato Grosso do Sul deverá contar com um total de oito mil homens, atuando no combate ao crime “somando-se os integrantes das nossas policias Civil e Militar, aos agentes rodoviários federais e homens do Departamento de Polícia Federal”, concluiu.
Fonte: APn, com reportagem de Moacir Jorge, da Secoge
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