Penitenciária federal de Campo Grande terá 103 agentes
A criação do sistema penitenciário federal muda o conceito de gestão prisional no Brasil e obedece a uma determinação da Lei de Execução Penal, de 1984. Além dos presídios de Catanduvas e Campo Grande, outros três serão construídos em Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Espírito Santo. A localização das unidades em pontos estratégicos do território nacional (uma em cada Região) possibilita o atendimento rápido às necessidades dos estados na questão carcerária.
As penitenciárias federais são dotadas de infra-estrutura e equipamentos de segurança de última geração, como aparelhos de raio-X e de coleta de impressão digital, detectores de metais e espectômetros - equipamentos que identificam vestígios de drogas, armas e explosivos. Advogados, visitantes e funcionários serão submetidos a todos os procedimentos de segurança antes de entrar na unidade. As unidades têm 12,6 mil metros quadrados construídos e capacidade para 208 presos em celas individuais. Para lá serão encaminhados detentos de alta periculosidade, que comprometam a segurança dos presídios e que possam ser vítimas de atentados ou aqueles presos direcionados ao chamado Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). O objetivo do governo é, ao mesmo tempo, garantir um isolamento maior dos chefes do crime organizado e aliviar a tensão no sistema carcerário estadual. "Ao mesmo tempo em que ajudamos os estados a desarticular o crime organizado no sistema prisional, damos a eles condições para melhor ressocializar os demais detentos", destaca o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Direitos Humanos - O perfil diferenciado dos presos que ocuparão os presídios federais também será levado em conta no período de capacitação dos agentes, incluindo o preparo psicológico para situações de crise e a convivência com o ambiente prisional. As disciplinas práticas do treinamento envolvem o manuseio de armas e tiros, defesa pessoal, gerenciamento de crise, primeiros socorros, informações sobre tóxicos e entorpecentes, qualidade de atendimentos. Já as questões teóricas serão focadas nos direitos humanos e cidadania, Direito Penal, Lei de Execução Penal Aplicado e Direito Administrativo. "Nosso objetivo é imprimir no Brasil uma metodologia que sirva de modelo aos estados, por isso queremos acentuar aspectos relacionados ao relacionamento do agente com o preso, aos direitos humanos e à cidadania", explica o diretor do Depen, Maurício Kuehne. "Não se trata de privilégio aos presos, mas de garantir os direitos que a Lei de Execução Penal prevê, entre os quais alimentação e vestuário, assistência à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa, além da visita de parentes."
Fonte: Ministério da Justiça/APn
1 Comments:
olha so quem sabe o tratamento dos internos que o presidio federal abriga quem esta la.nada e tao perfeito muitos sofrem psicologicamente por esta distante de seus familiares que nao sao tao perigosos como falam mais que sao tratados como animais gostaria de saber quem gostaria de ficar isolado do mundo e do de seus familiares
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