TRE indefere registros de ex-araponga e de candidatos a governador e deputado

Campo Grande - O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul julgou e manteve, na sessão de ontem (23), a decisão de indeferir o registro da chapa ao governo do Estado do Partido Verde, tendo em vista que a apresentação do candidato a Vice-Governador estava fora do prazo legal. Marçal Filho, candidato a Dep. Federal, também teve sua candidatura indeferida por não ter se desincompatibilizado da direção de rádio, em Dourados. A candidatura de Jairo Martins de Souza também foi indeferida por ele não ter apresentado documentos que comprovassem sua licença da Polícia Militar do Distrito Federal e, ainda, por ter cargo público de Policial Militar no Distrito Federal não poderia ter domicílio eleitoral regular em Campo Grande, bem como não se desincompatibilizou dentro do prazo de três meses da sua atividade pública.
Benedito Mendes Filho, Severino Cavanha e Edson Oliveira do Nascimento tiveram seus registros indeferidos por falta de comprovação de filiação partidária. A filiação partidária de Manoel do Carmo Vitório, datada de 22 de setembro de 2005, não foi aceita, tendo em vista que contra ele tinha uma condenação criminal transitada em julgado que só prescreveu no dia 14 de outubro de 2005, por isso seu registro foi indeferido. Por ausência de Certidão de Antecedentes Criminais, o TRE indeferiu o registro de Lázaro Dutra. Por falta de Certidão de Quitação Eleitoral, Álvaro Pereira teve seu registro indeferido também.
O único registro de candidatura deferido, na sessão de ontem à noite, pelo colegiado do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, foi o de Augusto do Amaral, candidato a Dep. Estadual.
Fonte: Assessoria de Imprensa do TRE/MS

Comentário do Blog: Augusto do Amaral, o "Bochecha", é meu conterrâneo de Corumbá, na fronteira com a Bolívia, é primo do senador licenciado e candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral.
Nas suas campanhas eleitorais em Corumbá - foi candidato a vereador em 2004 - o polêmico "Boxexa" (sic), para escrever da maneira como ele divulga o seu apelido; costuma descer a Rua Frei Mariano a bordo de um carro de som, onde coloca caixões de defunto com os nomes dos políticos corruptos da região. E dá-lhe malho nos "políticos profissionais".
Em Corumbá, campanha política sempre foi assim. Candidatos nas ruas. Comícios no período da noite. Ataques de candidatos contra seus adversários.
Tudo muito diferente do que se observa na maioria das cidades de Mato Grosso do Sul nesta campanha de 2006. Um silêncio preocupante. Comícios são raros. Apenas alguns cabos eleitorais são vistos nas ruas. Mas tudo muito recatado, como se um medo oculto tomasse conta de todos.
Mas, no entanto, fontes seguras garantem ao Blog que "nunca correu tanto dinheiro como nesta campanha pós-mensalão e pós-CPIs dos Correios e dos Bingos e em tempos de sanguessugas no Congresso nacional."
Grande "Bochecha". Uma figuraça. Um bom amigo. Muito bom de briga. Bate duro com as mãos e pés. Difícil de encarar. Para segurá-lo, são necessários cinco ou mais homens bem vitaminados. Sei do que estou falando, pois já vi de perto o meu amigo encarando uma galera.
Sucesso para ele.