CPMI das Sanguessugas receberá nomes de 27 denunciados
Biscaia disse que só nesta quarta-feira será possível saber se os 27 nomes são ou não de parlamentares já investigados. "Se houver novos nomes, a CPMI vai analisar a situação", afirmou. Ele explicou que ainda não é possível prever se será possível abrir eventuais novos processos contra parlamentares antes das eleições de outubro.
Da reunião no STF, participaram também o vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), e o sub-relator Fernando Gabeira (PV-RJ); além do líder da Minoria, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA).
Notificações
De acordo com Jungmann, se houver novos nomes na lista do Supremo a CPMI poderá notificar os parlamentares para que eles se defendam das acusações. Eles terão prazo para defesa na comissão antes do eventual envio de recomendação de cassação para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Denúncias de Vedoin
Biscaia afirmou que, a princípio, a CPMI não precisará colher mais um depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin — dono da empresa Planam, que coordenava o esquema de fraudes na saúde. Vedoin fez novas revelações sobre as fraudes em entrevista publicada na última edição da revista Veja. Segundo o presidente da CPMI, os depoimentos à comissão não podem ser constantemente mudados. Por isso, segundo ele, é mais provável que Vedoin seja ouvido pela Justiça, caso haja necessidade de algum novo esclarecimento.
As informações são da Agência Câmara
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