Bisneto do Marechal Rondon visita Batalhão Carlos Camisão
Blogueiro Armando Anache e o tenente-coronel Rondon
Durante o coquetel oferecido pelo comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, tenente-coronel André Cezar Siqueira, às 10 horas, no Círculo Militar de Aquidauana, percebi a presença de um oficial.
Aproximando-me dele, vi o seu nome: Tenente-coronel Rondon. Em seguida, notei o símbolo da Arma de Comunicações e comentei com ele: "Que coincidência, coronel, o senhor tem o nome do patrono das Comunicações do Exército e integra a mesma Arma do Marechal Rondon."
Para minha surpresa, ele respondeu: "Sou bisneto do Marechal Rondon [Cândido Mariano da Silva Rondon, 1865-1958], que teve apenas um filho homem e cinco mulheres; sou do ramo do filho, que teve uma filha que vem a ser a minha avó."
Trata-se do chefe do 6º CTA (Centro de Telemática de Área), do CMO (Comando Militar do Oeste), tenente-coronel Benjamin Acioli Rondon do Nascimento.
Esta foi a primeira vez que o tenente-coronel Rondon veio a Aquidauana, situada a 135 quilômetros a oeste de Campo Grande, onde serve e mora atualmente. Ele nasceu em Manaus, no Amazonas e, coincidentemente, serviu, em 1989, numa unidade do Exército Brasileiro em Recife, Pernambuco. Naquele ano eu trabalhava lá, no Sistema Globo de Rádio. Conversamos muito sobre Recife e suas belas praias.
Relembramos, ainda, o grande trabalho realizado pelo Marechal Rondon aqui no Estado de Mato Grosso integrado, antes da divisão em 1979. Comentei com o coronel Rondon que na minha cidade natal, Corumbá, na fronteira com a Bolívia - a 424 km a oeste de Campo Grande - a principal Avenida leva o nome do seu bisavô, o Marechal Rondon. Ele ainda não conhece Corumbá, mas demonstrou interesse de ir até a Cidade Branca.
Sobre a vida do Marechal Rondon, o tenente-coronel de Comunicações Rondon informou que existe o interesse de dois grupos, em filmar uma mini-série sobre o seu trabalho.
A família já foi informada e, segundo o tenente-coronel Rondon, o seu bisavô e patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro deixou uma carta na qual recomenda que toda a trajetória dele e as suas realizações em vida são de domínio público.
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