Aquidauana tem novo combate contra a dengue
"Temos que conscientizar a população de que a luta contra a dengue não é apenas da prefeitura, mas de toda comunidade; pois de nada adianta a secretaria de Obras limpar um terreno, uma calçada onde jogaram lixo se, no dia seguinte, tudo está sujo novamente", afirmou a médica Viviane Nogueira.
Ela divulgou os números mais recentes relacionados à doença em Aquidauana. "Tivemos registrados, de janeiro até o mês de outubro do ano passado, 58 casos de dengue no município; em novembro e dezembro os números subiram para 269 casos notificados e, até o dia 4 de janeiro chegaram a 327 os casos notificados em um ano, com 180 confirmados", divulgou a secretária Viviane Nogueira.
Secretária de Saúde e Saneamento de Aquidauana, Viviane Nogueira, diz que as ações de prevenção e combate à dengue têm que ser feitas em conjunto, pelas autoridades e população
A secretaria de Saúde de Aquidauana utilizará 60 pessoas - presos do Estabelecimento Penal e ex-agentes de saúde contratados - no trabalho de limpeza e borrifação do inseticida contra o mosquito transmissor da dengue. "Temos dois veículos para esse serviço, que será iniciado no Bairro Alto; além de dois borrifadores portáteis, usados como se fossem mochilas, pelos nossos funcionários", disse a secretária Viviane Nogueira.
Ela explicou que, com a utilização de carros e pessoas a pé, com os borrifadores, "poderemos, além de lançar o inseticida nas ruas e calçadas, entrar nas casas e fazer o combate a focos de mosquitos transmissores da dengue nos quintais das casas."
A secretária de Saúde de Aquidauana confirmou a informação veiculada ontem (10) à noite pela rádio Independente, durante o Programa "Rádio ao Vivo", em cadeia com a rede Jovem Pan Sat, quando um médico especialista explicou que existem quatro tipos diferentes de dengue. Viviane Nogueira disse que "realmente, existem os casos de dengue do tipo A, B, C e D; e o fato da pessoa contrair o tipo A ou o tipo B não exclui a possibilidade dela sofrer, novamente, de dengue do tipo C ou D, estas consideradas mais graves, podendo evoluir para a dengue hemorrágica, que ainda não foi registrada na nossa região."
Fotos: Francis Torres/Pantanal News
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