Governo passado efetuou pagamentos de R$ 339,9 milhões em dezembro
Estas informações constam nos documentos oficiais que foram entregues nesta tarde de segunda-feira, dia 8, para a imprensa a pedido do governador André Puccinelli. Nele, estão discriminados os pagamentos de fornecedores, com data, hora e a conta as quais se destinaram. “A lista contem nomes de empresas que nem eu sei de onde são”, declarou o governador.
Entretanto, o governador fez questão de salientar que não está incriminando quem quer que seja. “Temos a obrigação de ver como estão as coisas, os órgãos existem para que? Eu não so fiscalizado pelo Tribunal de Contas do Estado e da União, da Corregedoria Geral, do Ministério Público Estadual e Federal ? Então, eu vou constatar e atuar mostrando para a imprensa os documentos oficiais sempre”, declarou o governador acrescentando que esta é a melhor maneira de ser fiscalizado.
Outro medida anunciada pelo governador é a realização de uma completa auditoria no Estado, que deve contar com a participação efetiva da Procuradoria Geral do Estado.
“Vamos fazer auditoria em tudo, utilizando nossa própria procuradoria. Eu pedi ao procurador geral do Estado que designe um procurador para cada setor, junto com os advogados do órgão, para que possamos fazer um levantamento de contratos, convênios, de patrimônio, de despesa e do cumprimento das Leis”, explicou, alegando que na atual circunstância, o Estado não tem outra alternativa. “O sapato está apertado e o calo doendo”.
Outro dado revelado pelo governador, é que mesmo com todos os pagamentos efetuados pelo governo anterior, ainda foram deixados sem pagar R$ 8,5 milhões do programa de Segurança Alimentar e Bolsa Escola, R$ 27,972 milhões da divida com a união, que devido ao atraso e multa, totalizou R$ 46,546 milhões (conta que já foi paga nesta segunda-feira, dia 8), a folha bruta de pagamento dos servidores (incluída as contribuições encargos sociais) de R$ 120 milhões e ainda os fundos estaduais.
“Ainda estamos fazendo um levantamento sobre os recursos dos fundos, mas foram rapados entre R$
André ainda destacou que se estivesse no mês de dezembro e tivesse conseguido pagar os salários dos servidores e o 13º, teria outras prioridades. “Pagaria a dívida do Estado e não jogaria quase R$ 20 milhões fora”, concluiu, lembrando que embora o Estado esteja estudando quais contas pode saltar, já que não pode dispor de R$ 450 milhões para quitar todos os débitos atrasados e a vencer, incluído os compromissos de janeiro, o pagamento das dívidas da Lei 8.727 e Lei 7.976 que vencem respectivamente no dia 20 e 30 serão pagas.
As informações são da Agência de Notícias MS
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