Governo distribui inseticida para o combate à dengue
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Eugênio Barros, essa quantidade do veneno é suficiente para atender todo o Estado durante o mês. Segundo ele, a visita do coordenador do Programa Nacional de Combate à Dengue, Giovanini Coelho, no último dia 16, contribuiu para que o envio do produto fosse acelerado. Também foi confirmada pelo Ministério a entrega de novo pedido de mais 2,5 mil litros, que devem chegar ao Estado ainda em janeiro.
Cada litro de inseticida é suficiente para fazer 50 litros da calda que se usa no fumacê, misturando-se a substância com água. Somente para a Capital do Estado foram repassados 800 litros do produto. Campo Grande, Anastácio, Aquidauana e Coxim são os municípios que mais têm identificado casos de dengue.
Dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) registram oficialmente 2.176 casos da doença em Mato Grosso do Sul. No entanto, por meio de informações obtidas diretamente com os municípios, o número de pessoas com dengue chega a, aproximadamente, 3.500. A orientação da Secretaria de Estado de Saúde é para que os municípios mantenham os números atualizados e os transmitam ao Estado, pois, por meio deles, é feita a solicitação de apoio ao governo federal, quando identificada a necessidade.
Segundo o superintendente Eugênio Barros, “o inseticida é paliativo, é usado apenas para reduzir a população de mosquitos adultos, o mais importante é não deixá-los nascer, o que é possível tomando-se os cuidados necessários para a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação”.
A dengue é transmitida pelo mosquito (Aedes aegypti) que habita e se reproduz em ambientes com água limpa e parada, próximos às residências, principalmente em vasos de plantas, baldes, garrafas, pneus e em entulhos em terrenos baldios.
As condições climáticas, como o aumento da temperatura e das chuvas, também favorecem a ploriferação do mosquito e atrapalham a borrifação, que não pode ser feita com vento ou chuva. O alerta é para que a comunidade se envolva na campanha, evitando que o mosquito se reproduza, com a eliminação da água parada.
As informações são de Keyla Tormena, da Agência de Notícias MS
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