Assessor confirma saques e envio de malas para o PP
Um assessor do PP apontado como operador do "mensalão" disse ontem à Polícia Federal que pegava dinheiro de empresas de Marcos Valério de Souza em espécie na agência do Banco Rural em Brasília e o levava, em malas, para uma sala do partido dentro do Congresso Nacional.João Cláudio Genu, assessor do líder do PP na Câmara, deputado José Janene (PR), disse ter recebido ordens de um funcionário do partido e as confirmado com o próprio Janene e Pedro Corrêa (PP-PE), presidente da legenda.As informações são da procuradora Raquel Branquinho, do Ministério Público Federal, que acompanhou parte do interrogatório na PF. O deputado Pedro Henry (PP-MT) também foi citado em passagens do depoimento de Genu, que começou às 15h10 e terminou às 21h.Para Raquel Branquinho, as declarações são "boas porque [Genu], ao confirmar que recebeu dinheiro que vinha de Marcos Valério [sócio das agências de publicidade SMPB e DNA], dá materialidade ao que está sendo apurado".Branquinho integra a equipe do Ministério Público que investiga o pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo. A apuração faz parte de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal, pois envolve parlamentares.Ainda conforme a procuradora, Genu reconheceu sua própria assinatura na documentação do Rural que registra saques em dinheiro vivo. Ele estava desaparecido desde o começo da crise, quando seu nome foi vinculado ao transporte de dinheiro, que seria para o pagamento do "mensalão".
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