Delcídio defende "agenda mínima" para Câmara
Delcídio Amaral defende "criação de uma agenda mínima" para Câmara
Marcos Chagas, Repórter da Agência Brasil (vamos citar a fonte, caros colegas)
Brasília – O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), defendeu a criação de uma agenda mínima que permita à Câmara e ao Senado votarem projetos importantes para o desenvolvimento do país e para a estabilidade da economia. Essa agenda teria o objetivo de preservar o cotidiano do Congresso, para que não corra o risco de se paralisar em função dos trabalhos das CPIs."A CPMI desenvolve o seu trabalho, e isso não impede que se discuta com as lideranças uma agenda mínima de projetos que tramitam hoje na Câmara e no Senado", afirmou o senador.
Delcídio Amaral descartou a possibilidade de realização de um "acordão" entre a base do governo e a oposição para impedir que as investigações da CPI levem à cassação de parlamentares. "Nenhum membro da CPI, que eu saiba, foi contatado para fazer qualquer tipo de acordo", garantiu Delcídio. "Ao contrário, nós estamos em contato com a Procuradoria Geral da República, com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Receita Federal. Estamos fortalecendo a nossa equipe com mais técnicos especializados, organizando os trabalhos da CPI para que, num prazo de 15 dias, os primeiros relatórios parciais já saiam. Esta é a nossa função."Na próxima semana, o presidente da CPMI dos Correios deve ter uma reunião com o presidente da CPMI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO), para discutir mecanismos de cooperação entre as duas comissões. "Vou conversar com o senador para discutir essa interface de uma CPI para outra até para otimizar os trabalhos da CPI do Mensalão."Delcídio Amaral disse também que desconhece o suposto acordo entre o PL e o PTB para retirar o pedido de cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) do Conselho de Ética da Câmara.
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