O Globo: Genu confirma malas para PP
BRASÍLIA - O depoimento do assessor parlamentar João Cláudio Genu à Polícia Federal poderá complicar ainda mais a situação do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), do ex-líder Pedro Henry (MT) e do presidente nacional do partido, Pedro Corrêa (PE), todos acusados de receber o suposto mensalão que o PT pagaria a parlamentares aliados. Para surpresa dos investigadores do caso, Genu confirmou que recebeu remessas de dinheiro do empresário Marcos Valério e que levava os recursos em malas para o PP. Ao longo do interrogatório, citou os nomes de Janene, Henry e Corrêa. Sumido desde o início do escândalo, Genu reapareceu ontem e, diante de delegados e procuradores, revelou boa parte do esquema. Chefe de gabinete de Janene, Genu disse que foi várias vezes à agência do Banco Rural em Brasília para buscar dinheiro remetido de Belo Horizonte por empresas de Marcos Valério, apontado até agora como um dos operadores do mensalão. O assessor não informou os valores dos repasses, mas os investigadores suspeitam que foram somas expressivas. Simone distribuía o dinheiro, diz Genu O dinheiro era empacotado em envelopes e levado para a tesouraria do PP, no 17 andar do anexo II do Senado, em malas. Pelos dados da CPI dos Correios, Genu fez pelo menos cinco saques na agência do Rural no valor total de R$ 1,15 milhão entre setembro de 2003 e janeiro de 2004. O dinheiro era entregue a Genu por Simone Vasconcelos, funcionária de uma das agências de publicidade de Valério. Ela viajava a Brasília com a missão de distribuir o dinheiro para pessoas indicadas pelo patrão. Genu disse ainda que as ordens para buscar o dinheiro eram dadas por um funcionário da tesouraria do PP, identificado como Barbosa, e que checava as ordens principalmente com o deputado Pedro Corrêa, presidente do PP. Barbosa será chamado para depor. Ele responsabilizou também Janene e Pedro Henry pelos saques. Mas o assessor nada disse sobre o que a cúpula do partido fazia com o dinheiro.
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