Cine Brasília apresenta : Os bons companheiros

O blog orgulhosamente apresenta, mais um grande sucesso de bilheteria, que volta à tela panorâmica, com projeção em "cinemascope", do cine Brasília, com ar condicionado perfeito e som "dolby stereo" : Os bons companheiros.
Este repórter, de tanto escrever sobre o "festival de escândalos que assola o país" [homenagem ao grande Stanislaw Ponte Preta], resolve voltar aos bons tempos em que fazia um "bico" como gerente, lanterninha, bilheteiro, faxineiro e porteiro de cinema, nos anos 1970, 1980 e 1990, na belíssima Cidade Branca de Corumbá.
Clássico dos filmes de gangsters, "Os bons camaradas" pode ser retirado nas melhores locadoras da região.
Nele, o leitor poderá ver como se inicia uma associação - ou quadrilha, caso sejam quatro ou mais - voltada para o lucro fácil, por meio do crime praticado por "bons amigos", ou "bons companheiros".
No roteiro de ficção, o fim dos companheiros não é dos mais felizes, principalmente do mais "prejudicado verticalmente", Joe Pesci - para usar um termo politicamente correto, no lugar de "baixinho" -, à direita da foto ao lado.
Mas, enquanto durou o dinheiro fácil , a vida foi bela e cheia de emoções fortes para todos eles, que puderam desfrutar de lindas mulheres, carrões de luxo, festas com drogas ilícitas e lícitas, charutos cubanos, bebidas finas, poder e amizades poderosas, que todo "novo rico" adora.
Até que um dia ... bem, um dia tudo acabou. Nesses casos, o fim é muito lamentável, pois quem se acostuma - depois de um início de vida muitas vezes miserável, mas honrado - a viver na "banheira com sabão líquido francês", com o dinheiro oriundo da corrupção e do crime, acaba morrendo de vez por dentro, depois de vender a alma e outras coisas mais ao demônio, ou perdendo a vida de fato nos tristemente conhecidos "acertos de contas".
Ainda bem que isso só acontece nos roteiros de Hollywood, na ensolarada Califórnia banhada pela água fria do Pacífico, no extremo oeste americano.
Lembro, leitor, que tudo o que foi escrito acima é ficção, baseada no filme "Os bons companheiros" e, portanto, toda e qualquer semelhança com fatos reais terá sido mera coincidência.
Reais, no cine Brasília, são as reapresentações do "Canal 100", criado no Rio de Janeiro em 1959 pelo excepcional Carlinhos Niemeyer e que trazem de volta às telas os grandes lances do futebol brasileiro.