Delcídio diz que denúncia é "tiro" contra sua posição na CPI
O líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da CPMI dos Correios, afirmou nesta sexta-feira (22) que a denúncia de uma suposta vinculação entre o senador e seu ex-marqueteiro, o antropólogo Roberto Costa Pinho, que sacou R$ 350 mil da conta da agência SMP& B, é uma tentativa de fragilizá-lo politicamente.
"É tiro contra mim. Na minha posição, é tiro sempre, principalmente do fogo amigo", disse.
Delcídio confirmou que Pinho trabalhou em sua campanha eleitoral em 2002. "Ele era o coordenador de marketing e trabalhou comigo por 45 dias", explicou, dizendo não haver qualquer relação espúria entre ele e Pinho.
"O que aconteceu em 2002 é completamente diferente do que aconteceu em 2003 e 2004", disse o senador, ao deixar o SFT (Supremo Tribunal Federal), em Brasília.
"Estou muito seguro em relação aos meus atos e principalmente aos 45 dias que Pinho permaneceu no início da minha campanha, em 2002", complementou. O líder do PT no Senado destacou ainda que o coordenador-geral de sua campanha era Pérsio Andrade, vereador de Campo Grande, e não Pinho.
Fiador
De acordo com o senador, Pinho foi indicado para trabalhar em sua campanha por João Santana, secretário de Ribeirão Preto durante a administração de Antonio Palocci, hoje ministro da Fazenda.
Delcídio reconheceu também ter sido fiador de Pinho em um imóvel em Campo Grande. "Como a campanha teria duração de seis meses, ninguém conseguia alugar um imóvel na cidade por menos de um ano. Era preciso também um fiador local e, como Pinho já era um senhor, casado com mulher nova, com filha muito pequena, não poderia ficar num flat e, por isso, aceitei ser fiador dele. Infelizmente, não passou de 45 dias", justificou.
Com informações da Agência Estado.
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