Jairo é só um jornalista; eu sou da KGB
No depoimento do ex-agente da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), Jairo Martins, na CPMI dos Correios, ouço a afirmação enfática de que "não sou araponga não, sou jornalista!".
Então está tudo muito bem, "tá" tudo muito bom - lembrando dos sucessos da banda Blitz, nos anos 80, quando ainda estudava jornalismo - e eu também quero ser "araponga".
Pronto, cansei de jornalismo diário e vou entrar na "arapongagem" para me inscrever ao prêmio Esso de jornalismo.
O coleguinha de jornalismo Jairo Martins - que concluiu realmente o curso de jornalismo recentemente - diz que não estava a serviço da ABIN, nem da Casa Civil.
Corretíssimo. Ele fala e nós escrevemos e divulgamos. Não somos juízes, nem promotores ou delegados de polícia.
Pois eu também estou a serviço da KGB. O jornalismo é só um disfarce. Sou um "infiltrado" no Brasil.
Vou rasgar minha carteirinha da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) e, de agora em diante, passarei a portar a identificação, em russo, da KGB.
Leitor amado, a que ponto chegamos, não é ?
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