Ex-assessor envolve Palocci em corrupção; ministro nega
Denúncia de propina mensal
Evandro SpinelliRIBEIRÃO PRETO, SP
Mais de três meses depois da primeira denúncia de corrupção nos Correios, que mergulhou o governo Lula e o PT numa grave crise política, o personagem de um outro caso em investigação, o advogado e petista Rogério Buratti, fez ontem séria acusação também contra o PT, desta vez atingindo o ministro da Fazenda e homem forte da economia, Antonio Palocci. Buratti, que foi secretário de Governo na primeira gestão de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), disse que o grupo Leão & Leão pagou R$ 50 mil por mês à prefeitura na administração do hoje ministro para manter o contrato de coleta de lixo e varrição de ruas com o município. O pagamento mensal teria sido feito de janeiro de 2001 a novembro de 2002, quando Palocci deixou a prefeitura na transição do governo Fernando Henrique para o governo Lula. O dinheiro, segundo Buratti, era repassado ao PT nacional. Em nota, Palocci negou veementemente a denúncia ( veja a íntegra na página 5 ). Buratti, que está preso desde quarta-feira passada e negociou com o Ministério Público a redução da pena em troca de informações, depôs à Polícia Civil e ao MP. Depois do depoimento de sete horas ontem, Buratti foi solto. Promotores que acompanharam o depoimento começaram a divulgar o seu teor antes mesmo de Buratti concluir as denúncias, provocando reações no mercado e agravando a crise política. Segundo Buratti, os R$ 50 mil eram pagos mensalmente ao então secretário da Fazenda de Ribeirão Preto, Ralf Barquete Santos, que, diz ele, teria sido indicado por Palocci para receber o dinheiro da Leão & Leão. Depois, disse, os recursos eram entregues ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, em São Paulo.
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Comentário do blog: Leia os comentários que escrevi e postei ontem (19) sobre este mesmo tema.
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