Lula critica ''leviandades'' e diz que país passa por ''jogo rasteiro''
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está sendo feito um "jogo rasteiro" no país em relação às denúncias de corrupção. A declaração foi feita por Lula ao participar da inauguração de fábricas de bolas e camisetas do programa Pintando a Cidadania em Tirandentes (SP). Lula disse que está com a consciência tranqüila e que o governo está cumprindo seu dever. "Sei da quantidade de leviandades, sei do jogo rasteiro que está sendo feito nesse país. Mas, eu aprendi, com uma analfabeta que morreu aos 64 anos: não perca nunca a esperança, persevere sempre e ande de cabeça erguida porque a verdade vencerá", disse. O presidente disse ainda saber o que o povo precisa e que vai cumprir o que o foi comprometido com a população. "Não sei quantos brasileiros ou brasileiras podem colocar a cabeça em um travesseiro à noite e dormir o sono dos justos. Eu posso dizer por mim. Eu durmo com o sono de um homem que sabe o que quer, que sabe o que esse país precisa, que sabe o que o nosso povo deseja, que pode ficar certo, nós vamos cumprir aquilo que nós nos comprometemos a cumprir em entre o governo e o povo brasileiro", ressaltou.
Comentário do blog: Observe, leitor(a), a expressão da mulher que abraça o presidente Luis Inácio Lula da Silva, na foto de Roberto Stuckert Filho. Ela é, na minha opinião, integrante daquela parcela do povo brasileiro que acredita no presidente e vê nele a personificação do sonho de sucesso na vida. Um trabalhador, um ex-metalúrgico, que chega à Presidência da República.
A expressão é de admiração, até mesmo de encantamento. Resta saber se, nesta altura da grave crise que assola o Brasil, Lula tem "eleitores que o apóiam ou apenas fãs." Eleitor é uma coisa, omo diria o ex-presidente do PT, José Genoíno. Fã é outra, absolutamente diferente. Eu mesmo sou fã de várias cantoras, mas jamais votaria numa delas numa eleição para presidente.
Deu para entender?
A diferença citada, entre eleitor e fã, foi feita na década de 1990 a mim pelo grande amigo e advogado Lício Benzi Paiva Garcia, em Corumbá, na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia. O doutor Lício, como era chamado, morreu no domingo (14), em Campo Grande. Estou devendo, mas vou providenciar, um artigo sobre este grande homem e advogado, formado na Universidade de Cuiabá, em Mato Grosso, há mais de 40 anos. Ele foi integrante fixo do programa "Debates Populares", que eu apresentava na Rádio Clube de Corumbá. Em 10 de abril de 1990, o doutor Lício estava na mesa redonda, com os demais debatedores, quando iniciei as denúncias contra o narcotráfico na fronteira.
Grande amigo. Grande companheiro. Notável mestre. Descanse em paz.
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