Ação da PF no Banco Rural foi coincidência, diz Gustavo Fruet
Em nota oficial, o Banco Rural afirma que "entregou todos os documentos requeridos pela CPMI e vem contribuindo com os trabalhos de investigação dentro dos prazos estipulados". Segundo a nota, 60 funcionários trabalham na apuração dos dados solicitados pela comissão, "produzindo, identificando e selecionando os documentos requeridos para os esclarecimentos dos fatos".
Gustavo Fruet ressaltou que, no início das investigações, a CPMI tinha encontrado dificuldades para obter documentos das instituições financeiras e empresas de telefonia. No caso dos bancos, com a interferência do Banco Central, o Banco Rural e outras instituições que tiveram quebra de sigilo bancário estão disponibilizando todos os dados.
O parlamentar informou que 177 contas estão em análise pelos técnicos da CPMI. Dessas, 57 são de empresas e 120 de pessoas físicas. Ele disse que 14 bancos disponibilizaram informações sobre movimentações financeiras que, agora, estão sob a análise da comissão.
A operação da Polícia Federal na agência do Banco Rural teve como objetivo buscar documentos que comprovassem a ligação da instituição com as empresas Trade Link Bank, Radial Enterprise e Deal Financial. Na nota divulgada, o Banco Rural diz que não tem qualquer vinculação societária com estas empresas, "apenas relações comerciais". Sobre a Radial Enterprise, o banco afirma que sequer a conhece.
O banco "faz, sim, parte do grupo a imobiliária Radial que atua com loteamentos em algumas regiões do país desde 1980, com sede em Belo Horizonte. Sobre a Deal Financial, o Rural não conhece nem tem qualquer informação sobre a empresa".
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