CPI dos Correios desiste de convocar irmão de Palocci
Ministro teria ameaçado deixar o cargo se Ademar Palocci fosse interrogado
BRASÍLIA - A base do governo impediu ontem, por 14 votos a 5, a convocação de Ademar Palocci, irmão do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pela CPI dos Correios. Momentos antes, dois deputados petistas afirmaram que o ministro revoltou-se e disse que ''estaria disposto a deixar o ministério caso o irmão fosse obrigado a prestar depoimento.''
Ex-secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia e atual diretor de engenharia e planejamento da Eletronorte, Ademar é acusado de envolvimento em suposto esquema de caixa dois do PT naquela cidade, além de tráfico de influência. A seguradora Interbrasil que tinha estatais em sua lista de clientes, teria feito contribuições não-registradas para a campanha de Pedro Wilson, candidato petista à Prefeitura de Goiânia em 2004.
Segundo reportagem veiculada no Jornal Nacional André Marques da Silva, presidente da seguradora Interbrasil, afirmou ter se encontrado com Ademar para tentar obter dicas sobre onde poderia investir. Ademar teria dito que ''na área do Norte, os investimentos são mais focados no Tocantins.'' Segundo André Marques, o imrão de Palocci disse também que ''procurava estar inserido para sair à frente para poder buscar nosso mercado.''
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