CPIs ouvem Gushiken, Genoíno e dona do Rural
A atenção do Congresso está concentrada no futuro do presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Diante da gravidade das denúncias, lideranças partidárias de oposição e da base do governo consideram insustentável sua permanência na Presidência da Câmara e a abertura de processo contra ele no Conselho de Ética é tida como certa. Em entrevista concedida em Nova York na sexta-feira, Severino reafirmou sua inocência e solicitou ao Tribunal de Contas da União e à Polícia Federal apuração rigorosa. Enquanto isso, as CPIs retomam o calendário de depoimentos. A CPI dos Correios vai ouvir Luiz Gushiken. As sub-relatorias ouvirão a presidente do Banco Rural e os donos de empresas com contratos com os Correios que estão sob investigação .
Já a CPI do Mensalão vai ouvir o ex-presidente do PT José Genoino, o deputado Pedro Corrêa (PP-PE) e o ex-chefe de gabinete do deputado José Janene (PP-PR), João Cláudio Genu, que sacou dinheiro do chamado "valerioduto".
Relatórios parciais das CPIs dos Correios sobre contratos da estatal e sobre a movimentação financeira de Valério também devem ser divulgados em breve. O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) adianta que eles não terão "informações bombásticas", mas servirão para compartilhar informações sobre os trabalhos.
Da mesma forma, os sub-relatores da CPI do Mensalão, deputada Zulaiê Cobra (PSDB-SP) e senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), pretendem apresentar aos colegas de colegiado informações sobre cruzamento de dados recebidos pela comissão. O Conselho de Ética deve instaurar processos contra mais 14 deputados, com a chegada ao conselho do relatório das CPIs sobre parlamentares que receberam recursos do "valerioduto". No Plenário da Câmara, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) vai se defender do parecer do Conselho de Ética que concluiu pela sua cassação, enquanto o deputado Carlos Rodrigues (sem partido-RJ) deve renunciar ao mandato.
As informações são do Jornal do Senado.
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