Dinheiro foi para Severino Júnior
BRASÍLIA - A secretária Gabriela Kênia Martins disse ontem à Polícia Federal que o dinheiro do cheque emitido por Sebastião Buani foi destinado à campanha eleitoral do filho do parlamentar, Severino Cavalcante Júnior, já falecido. No primeiro depoimento, dado na sexta-feira passada, ela negou que tivesse recebido qualquer valor de Buani.
A PF considerou o segundo depoimento tão mentiroso quanto o primeiro e estuda o indiciamento da secretária como cúmplice de Severino no inquérito do mensalinho. Vai também pedir a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de Severino para saber se o dinheiro do cheque e outras verbas sem origem comprovada passaram pelas mãos do parlamentar. Segundo Kênia, o dinheiro que alega ter entregue a Júnior seria doação de campanha por fora da contabilidade oficial, ou caixa 2.
Com o aparecimento do cheque, a Procuradoria Geral da República determinou ontem que o inquérito seja imediatamente remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque, como parlamentar, Severino tem direito a ser julgado em foro privilegiado. Em face das provas já colhidas, Severino passa a ser agora formalmente investigado por corrupção passiva, concussão (extorsão praticada por servidor público) e improbidade administrativa. Além de sujeito a ser cassado por quebra do decoro, ele pode ser condenado a até 12 anos de prisão.
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