Dirceu relata que divergência com Jefferson foi por cargos
O deputado criticou o relatório das comissões parlamentares mistas de inquérito (CPMIs) dos Correios e da Compra de Votos, por já terem concluído que existe o "mensalão", sem ao menos ter terminado a investigação.
Segundo ele, não é possível aceitar o depoimento das testemunhas com base em prejulgamentos, mas provar o que elas disseram. Dirceu afirmou ainda que o "direito de defesa virou uma tentativa de postergar uma decisão, como se isso violasse as leis, quando é exatamente o contrário".
Participação nos empréstimos
O ex-ministro da Casa Civil afirmou que vai exercer seu direito de defesa em todas as instâncias e pediu aos deputados do Conselho de Ética que levem em consideração não só a sua vida e história política, mas os fatos. "Todos que vieram depor negaram minha participação nos empréstimos do PT". Segundo Dirceu, existe uma luta política no País, da qual ele seria a principal vítima. Ele perguntou aos deputados: "Há algum antecedente na minha vida política para que alguns dos senhores coloquem sob suspeição minhas ações como ministro da Casa Civil?"
O deputado assinalou ainda que não pode aceitar ser cassado porque alguns dizem que isso é necessário. "Não quebrei o decoro parlamentar, nunca desonrei esta Casa e o governo. Se cometi erros políticos na direção do PT, quem tem de julgar são os filiados do partido." Dirceu citou alguns setores da mídia, que, segundo ele, comportam-se como partidos políticos lutando por interesses específicos.
As informações são da Agência Câmara.
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