Doleiro revela origem do dinheiro para o PT
Doleiro revela origem do dinheiro para o PT
Toninho Barcelona diz que ele próprio trocou US$ 2,05 milhões para o esquema
BRASÍLIA - O doleiro Antonio Oliveira Claramund, o Toninho da Barcelona, detalhou ontem como funcionava o esquema de financiamento irregular do PT. Em depoimento conjunto às CPIs dos Bingos, dos Correios e do Mensalão, ele afirmou que o propinoduto administrado pelo empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza usava a Corretora Bônus Banval, que repassava o dinheiro para petistas e seus aliados.
Toninho revelou que entre 3 de setembro e 9 de outubro de 2002 ele próprio trocou US$ 2,05 milhões por R$ 7 milhões e repassou esse valor à Bônus Banval. Contou, ainda, que os dólares foram entregues a ele por Dario Messer, a quem definiu como doleiro do PT. "Havia excesso de dólares e escassez de reais no mercado", relatou Toninho. "No período eleitoral, havia grande procura por reais, em espécie. O mercado informal não conseguia os reais para trocar por dólares."
Com a revelação, o doleiro derruba a tese - defendida pelos petistas - de que os mais de R$ 50 milhões distribuídos a parlamentares aliados do governo tiveram origem em empréstimos de Valério ao PT. Segundo Barcelona, o dinheiro que chegou até ele poderia estar lastreado em recursos de Valério no exterior. Esse tipo de operação é comum nos casos em que as partes interessadas desejam "esquentar" dinheiro de origem ilícita, disse.
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